segunda-feira, 27 de abril de 2015
Recomeço: moradores comunidade do Sapé recebem apartamentos da 2ª fase do processo de urbanização
A
comunidade do Sapé – Butantã está em busca de novos rumos.
No
dia 09/04/2015 o Prefeito Fernando Haddad esteve no Sapé. O motivo da visita
foi a entrega dos apartamentos dos novos prédios do Sapé para os contemplados
da 2ª etapa. E a Imprensa Jovem esteve lá para fazer a cobertura.
A
comunidade do Sapé, situada às margens do córrego do Sapé, no distrito do Rio
Pequeno – Butantã, há muito tempo sofria com as consequências das enchentes, do
descarte irregular de resíduos domésticos, desabamentos. E lutava para ter
condições dignas de moradia. A esperança de solução veio em 2008 quando a
comunidade foi incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O
processo de desapropriação das casas da comunidade do Sapé começou no ano de
2009 para tirar as pessoas da área de risco, fazendo a reurbanização do lugar.
Foram 1.442 famílias incluídas no aluguel social. As famílias que tiveram suas
moradias desapropriadas e estão sendo construídos prédios no lugar que estavam
os barracos. A entrega começou no final de 2014. Nessa 1ª etapa apenas 75
famílias foram contempladas com a entrega de suas moradias. No dia 09/04/2015
aconteceu a segunda etapa da entrega.
A
maioria das pessoas ficou feliz, pois, segundo elas, os apartamentos têm um bom
espaço para cada família. Também disseram que terão mais conforto em sua residência.
Porém,
houve alguns questionamentos quanto à falta de acabamentos dos apartamentos e a
ordem de entrega. Não foram entregues todos os apartamentos, pois, há ainda
outros prédios em obra e essa demora, deixa as famílias sem opção para decidir
suas vidas no que se refere a empregos, escolas, cuidados com os filhos, uma
vez que muitas estão morando em outros bairros distantes e não têm um definição
sobre o seu retorno.
O
prefeito Fernando Haddad recebeu a imprensa e a comunidade muito bem e com
muito carinho. Ele respondeu as perguntas de todos, buscando esclarecer as dúvidas.
Algumas pessoas não entenderam a ordem de entrega dos apartamentos e pediram
esclarecimentos, foi explicado que existe uma lista feita pela comissão dos
moradores do Sapé (Conselho Gestor) com as prioridades da entrega.
As
repórteres Emanuelly e a Isabelle, da Imprensa Jovem do Roberto Mange quiseram
saber do prefeito Fernando Haddad, o por quê os apartamentos não foram
entregues com o acabamento completo. Haddad respondeu que, na verdade, o
programa de moradia do Brasil está sofrendo aperfeiçoamentos com o tempo, cada
dia fica um pouquinho melhor. E, esse projeto é bem antigo, foi contratado
nessas condições, o piso era feito, mas a pessoa que fazia o
reinvestimento.
O
prefeito também disse que os futuros empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida já
estão contemplando piso e azulejo em todos os casos, mas depende da data de
empreendimento, porque antigamente, nem se fazia casas no Brasil, começamos
agora e estamos aprendendo. “Sabemos que temos muito pra melhorar”, enfatizou.
Perguntado
também sobre como foi pensado o espaço para as pessoas de mobilidade reduzida, Haddad
respondeu que não sabe em detalhes sobre esse empreendimento, mas é obrigatório
por lei hoje ter 3% das unidades destinadas a pessoas com deficiência.
Questionado
ainda sobre a acomodação das pessoas que não conseguirem moradia no Sapé, se a
prefeitura pretende ajudá-las financeiramente, uma vez que não haverá a
quantidade de apartamentos suficiente para atender as 1.442 que foram
desapropriadas. O prefeito respondeu que vão ficar perto do Sapé, a pessoa tem
direito a moradia, mas não precisa ser exatamente ali, na área de risco, podem
ser deslocas um pouquinho, mas nas imediações. Na região existem três terrenos
que estão sendo colados à disposição para atender os demais.
Duas
etapas foram cumpridas. Ainda há muito por fazer, nós, da Imprensa Jovem, continuaremos
acompanhando.
Equipe – Imprensa Jovem
da EMEF Profº Roberto Mange: Emanuelly Fernanda, Larissa Gabrielly, Giovanna
dos Santos, Isabelle Reis, Francyellen Matos, Profª Pollyana Alves e Vilma
Nardes.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Teatro na escola
Véi… na boa e Paca Tatu
Essas foram as peças de Teatro apresentadas dia
23/03/2015. O grupo, responsável pelo
projeto apresentou as peças: VÉI… NA
BOA, para os alunos do 6º ao 9º anos e PACA TATU, para os alunos do 1º ao 5º anos. Os alunos acharam tudo muito divertido, emocionante.
Falando um pouco da vida dos adolescentes, sobre a
família, infância, sonhos e da a amizade
As peças fizeram os alunos a pensarem mais sobre o futuro da juventude e instigaram estes jovens a uma reflexão sobre suas próprias
atitudes.
Por Giovanna Santos e Emanuelly Fernanda
quarta-feira, 8 de abril de 2015
A educação aproximando países Ibero-Americanos
A educação aproximando países Ibero-Americanos
Com
o objetivo de fazer intercâmbio educacional, alguns s professores do México,
Espanha e Colômbia visitaram o Brasil, mais precisamente a cidade São Paulo.
Em
02/03/2015 estiveram no CEU (Centro Educacional Unificado) Butantã onde foram
recebidos pelo dirigente regional André Bafume, a coordenadora dos CEUs em SME (Secretaria Municipal de Educação)
Maria Cecília Carlini Macedo Vaza, a gestora do CEU Butantã Sabrina Teixeira e André Dutra,
Coordenador da Informática Educativa da DRE BT.
Ao chegarem, os visitantes foram
recebidos pela Imprensa Jovem da EMEF Professor Roberto Mange. O trabalho dos
alunos chamou a atenção dos visitantes que quiseram saber qual era o projeto. A
professora Vilma Nardes, uma das coordenadoras do projeto na escola, explicou
rapidamente o funcionamento do Educom – Nas Ondas do rádio na escola e, em SME,
sob a coordenação do Profº Carlos Lima.
Os professores da Colômbia (Ângela Maria Henao Giraldo
e Angel Federico Viloria Avendaño) , do México (Maria Torres) e o
diretor do Centro Educacional da Espanha
(Rair Cullen) tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento e a
estrutura do CEU, incluindo os projetos que
são desenvolvidos por todos CEUs de São
Paulo e projetos específicos do CEU Butantã.
Eles, também, tiveram a oportunidade de
assistir o vídeo realizado na ocasião da comemoração dos 10 anos do CEU
Butantã.
Em
bate papo com os professores estrangeiros, o dirigente regional André Bafume
respondeu perguntas e curiosidades dos professores entre elas, sobre idade obrigatória para o ingresso das
crianças na escola. Explicou que atualmente esta idade é 6 anos, mas a partir
de 2016 passará a ser 4 anos. A professora Maria também compartilhou que no
México a idade é a partir dos 4 anos; já o professor Rair contou que na Espanha
a obrigatoriedade é a partir dos 6 anos, mas as crianças costumam estar na
escola a partir dos 4 anos.
A
gestora dos CEUS em SME, “Ciça”, explicou sobre o funcionamento dos CEUs na
cidade de São Paulo: embora possuam a mesma estrutura física, cada um tem
autonomia para desenvolver seus projetos de acordo com a realidade local.
Os
visitantes contemplaram a apresentação da professora Elaine, da própria
unidade, contando histórias para as crianças da creche e puderam conhecer
melhor o projeto em conversa com a própria professora.
Depois
de assistir uma apresentação do trabalho desenvolvido por alguns músicos da
Orquestra com as crianças da creche, os professores visitantes conversaram com
a gestora do CEU Butantã, Sabrina que falou um pouco sobre o projeto.
Em seguida aconteceu um passeio pelas
dependências do CEU Butantã, no qual os professores visitantes puderam conhecer
a estrutura física e o funcionamento da CEI, EMEI e EMEF, além dos espaços
específicos para o desenvolvimentos de atividade de extensão cultural, esportiva
e lazer, incluindo os cursos técnicos e cursos da Universidade Aberta do Brasil.
No foyer do anfiteatro, eles visitaram a exposição “Cantos e gritos da
liberdade”, sobre os 60 anos do golpe militar no Brasil.
Após a circulação pelas dependências, os
professores também contaram como são as aulas e a educação em geral em seus
países.
O Professor Angel, da Colômbia,
é professor de informática e trabalha na
escola Evandro Tricoli. Ele nos contou que em sua escola os alunos trabalham em
grupo e que a comunicação faz parte do currículo através da produção de
programas de rádio, televisão e jornal
impresso. A cultura do país é alegre e divertida e também comemoram o carnaval
como nós.
A Professora Maria Torres,
do México, trabalha na Universidade Pedagógica Nacional e leciona Licenciatura na pós graduação. Ela
nos contou que as salas têm 40 estudantes que querem se graduar para ensinar na
educação básica.
O Professor Rair, da
Espanha, falou que lá só se trabalha as matérias do currículo e não tem outros
projetos. Também contou que a faculdade é gratuita para todos: há um processo seletivo,
mas a maioria das pessoas consegue entrar
na faculdade.
Para finalizar a visita, foi oferecido um
almoço, preparado pelas merendeiras do CEU com um cardápio elaborado pelo
vencedor do Projeto Educação Além do Prato, em que incentiva a alimentação
saudável e natural na escolas da rede.
Imprensa Jovem EMEF
Prof. Roberto Mange: Daniela Amorim, Emanuelly Fernanda, Giovanna Santos Silva,
Isabelle Santos, Laisla Gabriele, Larissa Gabrielle Galdino, Larissa Nunes,
Paula de Oliveira Borges, Rafaella Santos, Renata Moraes Viana. Professoras:
Pollyana Alves e Vilma Nardes
Mange Folia
O Carnaval na escola este ano foi assim...
O tema do carnaval deste ano na escola foi a preservação do meio ambiente. Começamos com uma visita ao Sapé. Durante o passeio, observamos vários problemas relacionados ao lixo, entre outros. Conversamos sobre o bairro Sapé e seus problemas com o professor Alessandro. Falamos sobre o lixo, e sobre as pessoas sem moradia Também falamos sobre a falta de água, falta de lazer para as crianças, falta de lugares para fazer exercícios, e também de supermercados.
Depois da visita ao Sapé, as turmas fizeram paródias de marchinhas de carnaval baseadas no que viram e em propostas para melhorar a situação. No dia da festa, tivemos muitas brincadeiras entre professores e alunos. Fizemos fantasias e máscaras, apresentamos as paródias e dançamos marchinhas de carnaval brincando e formando um grande trem. Alunos e professores se divertiram bastante.
Por: Francyellen Matos Ferreira
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