Este evento reúne, durante seus 10 dias, cerca de 400 editoras, distribuidoras e livrarias renomadas, apresentando suas principais obras e lançamentos e, por isso, atrai público de todas as idades e gostos.
Visitando os stands da 23º Bienal do livro nos deparamos com espaços magníficos, que unem além dos livros, miniaturas e esculturas que atravessam a imaginação do público e invadem a realidade. Conversando com os visitantes, pudemos observar o encantamento pela leitura que não fica apenas nas páginas e capítulos do livro, mas também influencia no cotidiano e em suas decisões pessoais.
Mais uma vez a imprensa jovem teve um espaço dentro do stand da prefeitura reservado para as escolas participantes do projeto, onde foram realizadas entrevistas de rádio com personalidades, e transmições dos bastidores ao vivo pela internet.
Os alunos repórteres da Escola Roberto Mange entrevistaram os escritores Pedro Bandeira, Toni Brandão e Ramires Salsiano além do conselheiro nacional da educação Francisco Aparecido Cordão e o parceiro da prefeitura no projeto Adolescer, Beto Silva.
Pedro Bandeira é um dos mais consagrados autores de literatura juvenil do Brasil. Sua obra, “A Droga da Obediência”, uma de suas obras mais conhecidas, conta com mais de vinte milhões de exemplares vendidos. e já lhe proporcionou diversos prêmios de crítica literária.
Ele ressaltou o quão é importante a prática da leitura desde a infância para formar pessoas com uma melhor visão de mundo. Também compartilhou conosco a emoção de ter terminado o livro “Amor impossível, possível amor”, obra iniciada pelo escritor Carlos Queiroz Telles, amigo do autor, que faleceu após ter escrito os cincos primeiros capítulos.
Nos falou da importância da Bienal como incentivo à formação de novos leitores, tanto do método tradicional impresso, como nas mídias digitais. O aumento desses recursos midiáticos ganha cada vez mais espaço com o público contemporâneo e, por isso, é importante ligálos à leitura..
O escritor Toni Brandão nos falou da emoção e das dificuldades do seu primeiro livro. Na Bienal trouxe o lançamento das obras: DJ Choque Eletrônico e Muito Romântico. Duas obras ambientadas em tempos históricos e locais diferentes, mas que tratam de temas que são permanentes nos jovens como amor, ciúme e incerteza. Disse que a sua opção pelo público infanto-juvenil é por estarem em um momento de transformação, e por gostar de aprender junto com esse público.
Ele acredita que a Bienal tem uma importância que está na diversidade de livros, gêneros, e pelo fato de atender a todos meninos e meninas. Traz possibilidades de transformações por todo tipo de história presentes.
Francisco Aparecido Cordão do Conselheiro Nacional de Educação também falou à Imprensa Jovem, O Conselheiro nos contou, o quão é importante o incentivo a leitura desde o primeiro ano do fundamental, para que possamos formar pessoas de bem em nossa sociedade. Também nos disse, que como conselheiro nacional da educação vem lutando para melhorar o ensino público no país para que nossos jovens tenha uma expectativa melhor em seus futuros para que possam ser jovens transformadores de sua geração.
Para encerrar Francisco elogiou o trabalho do Imprensa Jovem na 23º Bienal internacional do Livro e nos incentivou a continuar fazendo esse trabalho que ele considera fundamental no crescimento acadêmico e pessoal de cada um de nós.
O profº Ramires Salsiano, que é formado em administração e logística nos disse como criou um jogo de tabuleiro sobre Logística. Também é autor Logístico Avançado, Marketing de Design, Legado Auto Superação.
O projeto visa instrumentalizar os professores de sala de leitura a criarem clubes de leitura, voltados para alunos do ciclo de alfabetização. Os alunos do ciclo interdisciplinar participam do projeto como mediadores da leitura dos mais novos. Desta forma o projeto visa, além incentivar a leitura, ter os alunos como protagonistas e engaja-los de forma positiva no cenário educacional
O público de todas as idades está participando de suas atividades. E as crianças estão adorando.
A imprensa jovem também conversou com Raissa, de 10 anos e aluna da Rede Municipal de Educação. Ela estava procurando um livro infantil para sua prima que, assim como ela, gosta de ler livros mais do que jogar vídeo game. Raissa deixa um recado para as pessoas: “é muito bom a Bienal. Eu gostei bastante e espero que varias pessoas venham”.
Já Guilherme Manoel, 13 anos, estava muito interessado nos livros eletrônicos e tudo que tem conectividade com os outros recursos midiáticos. Apesar de admitir que adora um bom livro de aventura.
O público adulto também comparece à Bienal para ampliar o seu mercado de trabalho. Karen Hayashida, tradutora em uma editora que trabalha com mangá, acredita que a Bienal vai aumentar a divulgação desse segmento de leitura e, desta forma, ampliar seu público o que acaba por aumentar as vendas.
É sempre uma honra para nós, jovens, ter um contato tão próximo com escritores que há décadas vem ajudando a formar cidadãos em nosso país, além de conhecer pessoas diferentes e o mundo de possibilidades que só os podem proporcionar.
Por Gabriel Diaz, Jaiara Araújo, Letícia Oliver, Erik de Jesus, Thaila Gomes, Géssica Tawane, Jamile Souza, Andressa Antunes, Pollyana Alves e Vilma Nardes
EMEF Profº Roberto Mange – DRE Butantã
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