Encerrando a participação da escola Roberto Mange os alunos reporteres com a ajuda da professora inglesa Beth Titchiner(pesquisadora da Univ. East Anglia) realizaram uma entevista com o ''pai'' da Linux John "Maddog" Hall.
Com uma entrevista na qual falava sobre a importância do Software livre na educação do Brasil, os planos sobre seu Projeto Cauã, e, sua participação nessa Campus Party.
Segue a baixo uma tradução da entrevista de Inglês para Português:
Reporter Jovem: Qual papel você acha que o software livre pode fazer na educação no Brasil?
John Maddog: Utilizamos o software fechado no Brasil para formar as pessoas. Eles simplesmente utilizam a software e eles não sabem diretamente como funciona o programa, não sabem se o programa esta achando as respostas certas porque não sabem como que o programa foi escrito. Quando utilizamos o software livre, a pessoa não só faz o trabalho dela, mas pode ver também como o programa funciona e também pode mudar o software. Eu sempre digo que o software livre ensina três vezes; primeiramente permite o estudante utilizar o software para fazer o trabalho dele; permite que o estudante veja o software funcionando e verificar se esta fazendo o trabalho certo; e também permite que vemos como podemos mudar o software e trabalhar em grupo para melhorar-lo. Então, o software livre ensina três vezes.
Reporter Jovem: Quais são as suas expectativas para o projeto Cauã no futuro?
John Maddog: O objetivo principal do projeto Cauã é criar emprego. Nos últimos quarenta anos estamos fazendo que o suporte técnico é cada vez mais difícil de conseguir. Ficamos colocando o suporte cada vez mais longe da pessoa que esta utilizando o computador. O que eu quero fazer é trazer o suporte para muito perto, para que se você esta tendo problemas com seu computador, você pode achar um ser humano vivo que tem formação na área, e que tem muito conhecimento sobre o software para te ajudar.
Também queremos reduzir a quantidade de energia consumida pelos computadores. Se continuarmos fazendo computação do jeito que fazemos hoje, vamos precisar aproximadamente mais oito usinas para poder dar um computador desktop para cada brasileiro.
Terceiro, eu quero criar uma bolha de rede sem fio por cima de áreas urbanas como São Paulo, Manaus, Curitiba e outras cidades grandes. E isto seria internet sem fio completamente gratuita. Para que tudo que a pessoa deveria fazer seria abrir o seu notebook e poder navegar pelo internet – sem precisar de uma senha especifica, nem concordar com certos termos e condições antes de poder ter acesso á rede.
Outra coisa que queremos é fazer que os computadores fiquem mais fáceis de utilizar. Muitas pessoas sabem mexer no computador, só que não sabem muito bem lidar com antivírus, spam, e instalação de softwares – porque essas são coisas que só fazem de vez em quando. Então nos queremos proporcionar um administrador de sistemas para fazer essas tarefas para as pessoas.
O projeto Cauã também permitirá a criação de um supercomputador que as pessoas podem usar para pouco dinheiro ou de graça. Isto seria muito bom para a educação porque as vezes as pessoas precisam de supercomputadores para fazer pesquisas, mas esses computadores tendem a ser muito caros.
Reporter Jovem: O que você acha do Campus Party 2011?
John Maddog: Eu acho que cresceu, é maior que os outros anos que é bom. Eu vejo muitas pessoas compartilhando idéias e olhando os sistemas de outras pessoas que também é bom, e eu acho que a organização foi ótima. Gostei muito do Campus Party este ano e desejo que continue assim.
Reporter Jovem: Qual papel você acha que o software livre pode fazer na educação no Brasil?
John Maddog: Utilizamos o software fechado no Brasil para formar as pessoas. Eles simplesmente utilizam a software e eles não sabem diretamente como funciona o programa, não sabem se o programa esta achando as respostas certas porque não sabem como que o programa foi escrito. Quando utilizamos o software livre, a pessoa não só faz o trabalho dela, mas pode ver também como o programa funciona e também pode mudar o software. Eu sempre digo que o software livre ensina três vezes; primeiramente permite o estudante utilizar o software para fazer o trabalho dele; permite que o estudante veja o software funcionando e verificar se esta fazendo o trabalho certo; e também permite que vemos como podemos mudar o software e trabalhar em grupo para melhorar-lo. Então, o software livre ensina três vezes.
Reporter Jovem: Quais são as suas expectativas para o projeto Cauã no futuro?
John Maddog: O objetivo principal do projeto Cauã é criar emprego. Nos últimos quarenta anos estamos fazendo que o suporte técnico é cada vez mais difícil de conseguir. Ficamos colocando o suporte cada vez mais longe da pessoa que esta utilizando o computador. O que eu quero fazer é trazer o suporte para muito perto, para que se você esta tendo problemas com seu computador, você pode achar um ser humano vivo que tem formação na área, e que tem muito conhecimento sobre o software para te ajudar.
Também queremos reduzir a quantidade de energia consumida pelos computadores. Se continuarmos fazendo computação do jeito que fazemos hoje, vamos precisar aproximadamente mais oito usinas para poder dar um computador desktop para cada brasileiro.
Terceiro, eu quero criar uma bolha de rede sem fio por cima de áreas urbanas como São Paulo, Manaus, Curitiba e outras cidades grandes. E isto seria internet sem fio completamente gratuita. Para que tudo que a pessoa deveria fazer seria abrir o seu notebook e poder navegar pelo internet – sem precisar de uma senha especifica, nem concordar com certos termos e condições antes de poder ter acesso á rede.
Outra coisa que queremos é fazer que os computadores fiquem mais fáceis de utilizar. Muitas pessoas sabem mexer no computador, só que não sabem muito bem lidar com antivírus, spam, e instalação de softwares – porque essas são coisas que só fazem de vez em quando. Então nos queremos proporcionar um administrador de sistemas para fazer essas tarefas para as pessoas.
O projeto Cauã também permitirá a criação de um supercomputador que as pessoas podem usar para pouco dinheiro ou de graça. Isto seria muito bom para a educação porque as vezes as pessoas precisam de supercomputadores para fazer pesquisas, mas esses computadores tendem a ser muito caros.
Reporter Jovem: O que você acha do Campus Party 2011?
John Maddog: Eu acho que cresceu, é maior que os outros anos que é bom. Eu vejo muitas pessoas compartilhando idéias e olhando os sistemas de outras pessoas que também é bom, e eu acho que a organização foi ótima. Gostei muito do Campus Party este ano e desejo que continue assim.
Reportagem: Jessica do Nascimento Coelho -
Escola Municipal Profº Roberto Mange
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