A Paralimpíada Escolar é uma competição que ocorre desde 2009 e este ano foi realizada na capital paulista. O evento contou com a participação de atletas de 24 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. A maior delegação foi a de São Paulo, com 135 atletas. As competições começaram na quarta-feira, 17 de outubro, e foram até sexta-feira, dia 19. Elas ocorreram em vários pontos da capital paulista que deu um show de cidadania e inclusão social.
A Paralímpiada é considerada o maior evento esportivo para pessoas com deficiência, devidamente matriculadas em escolas públicas de ensino fundamental, médio ou especial com idades entre 12 e 19 anos. Ela é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Para participar do evento, o comitê organizador exige que os atletas façam um teste de classificação funcional, para definir em qual categoria cada aluno esportista irá participar. O evento têm 10 modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5 , futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeiras de rodas e vôlei sentado.
Os cidadãos de “Sampa” puderam assistir as competições e torcer pelos seus atletas. E o melhor tudo, de graça.
Nós, da Imprensa Jovem da escola municipal Professor Roberto Mange, fomos até o ginásio do Ibirapuera no dia 18 de outubro cobrir o evento. Conversamos com atletas, organizadores e espectadores do mesmo. Enquanto entrevistávamos os atletas, pudemos perceber exemplos de superação, pois lá eles puderam mostrar para o mundo que apesar de terem deficiência são capazes de enfrentar quaisquer obstáculos na vida e conseguir diversas vitórias.
Durante a cobertura entrevistamos Maria Pâmela do Ceará, deficiente física que participa desde a primeira edição dos jogos. Ela sempre ganhou a medalha de ouro na modalidade corrida de 400 metros. Nos disse que nunca teve dificuldade de enfrentar os obstáculos, pois eles são passageiros e enfrentaria qualquer um. Seu maior sonho é entrar na seleção brasileira de atletismo. A atleta deixou uma mensagem para os jovens: “Insista, persista e nunca desista, que as vitórias virão com o passar do tempo".
Pudemos assistir à diversas modalidades do Atletismo, como salto em distância, corrida de cadeira de rodas, corrida de cegos, entre outras.
O que ficou do evento, para nós da Imprensa Jovem, foi uma grande emoção porque os atletas nos mostraram que ninguém é melhor que ninguém. Quando uma pessoa os julga, dizendo que não são capazes de fazer algumas coisas eles mostraram que todos são iguais, que podemos fazer qualquer coisa. Todos têm diversas habilidades para mostrar, e que uma deficiência não impossibilita alguém de fazer algo. As pessoas com alguma deficiência têm tanta capacidade quanto qualquer outra pessoa, e podem fazer coisas até melhor. Vimos coisas que nunca pensamos que eles seriam capazes de fazer, tivemos a oportunidade de ampliar nosso olhar e diminuir nossos preconceitos. Esses atletas nos serviram como exemplo de vida.
Alunos repórteres: Alanize Belarmino, Gabriel Dias, Giulia Marina, Jadson Santiago, Jaiara Araújo, José Jerônimo da Silva, Juliana Albach, Kaique Correia, Letícia Feres, Letícia Luzia Oliveira, Lucas Santos, Reinaldo Rodrigues, Sabrina Dias, Suellen Aparecida, Thayna Soares,Thiago Moreira dos Santos, Vilma Nardes.
EMEF. Prof. Roberto Mange
EMEF. Prof. Roberto Mange