EMEF Haroldo Veloso cobriram a 5º edição da
Campus Party Brasil, maior acontecimento tecnológico
do mundo nas áreas de inovação, ciência e
entretenimento digital.
Este ano foi marcado pelo primeiro evento de educação dentro da Campus Party, o Educaparty, com sua própria programação, realizado pela Fundação Telefonica/Vivo para que os educadores participem de jornada de aprendizagem, envolvendo dinâmicas, atividades de reflexão, experimentação e muita troca de conhecimento.
A programação está repleta de atrações: debates de inclusão digital e transformação socioeconômica; lan houses e telecentros como espaços
de educação; participação social na era digital; mapas digitais e novas formas de representação
do espaço e muito mais.
Merece destaque a participação interativa com ideias do conteúdo dos educadores na transmissão
ao vivo pela Web TV do evento, com o apresentador Marcelo Tas, âncora do programa CQC da
TV Bandeirantes.
A equipe de Imprensa Jovem entrevistou Marciel Barreto, de Itajuipe (BA), criador do computador coringa (inimigo do Batman). “Com Marciel aprendi a valorizar a arte dos outros, antes pensava que só os famosos que podiam criar. Agora, sei que qualquer um de nós pode criar, porque todos temos um valor e experiências para inventar”, relata Letícia Mattos dos Santos, 6º ano.
O aluno Luiz Henrique Oliveira da Silva, do 8º ano, descreve que participar da Campus Party foi
uma experiência agradável, pois “viveu” várias tecnologias, cada uma com o seu design, com
sua inovação: Computadores, simuladores, robôs entre outras expostas para os visitantes.
O simulador de vôo de avião em game que gira em 360º, criado por João Pedro Sffair da empresa
BS Motion, de Porto alegre - RS, foi o que mais me chamou atenção de Alexandre Alves Santana,
do 6º ano. “Fiz minha primeira entrevista, achei super interessante sua criação. Quantas ciências,
tecnologias com alta potência”, inspira-se.
— MOBILIDADE E EDUCAÇÃO —
No dia 10 de fevereiro, ocorreu a mesa de debate Mobilidade Digital e Educação, com a
participação de Eveline Eberle, do programa Um Computador por Aluno, do Rio Grande do Sul;
do secretário de Educação da cidade São Paulo; de Juarez Silva, da Universidade Federal de Santa
Catarina; da cineasta Lais Bodansky; e de Suintila Pedreira, professor de física.
Lais falou sobre seu projeto Cine Tela Brasil, que leva cinema para vários lugares do Brasil.
Já Juarez tem um projeto que permite que estudantes participem à distância de experimentos
de ciências. Suintila discutiu como usar celulares com aplicativos na sala de aula, que ajudarão e
facilitarão o aprendizado dos alunos. O debate dos palestrantes serviu para mostrar que se preocupam com o aprendizado dos alunos das redes públicas, e também com a formação dos professores. Após a mesa, conversamos com o secretário municipal de Educação, que falou sobre o uso de tablets em sala de aula. Os professores da Rede Municipal de São Paulo começarão a usar este recurso ainda este ano. “Nós achamos uma ideia muito boa o uso de tablets e celulares na escola, tanto por professores quanto pelos alunos, pois poderíamos fazer coisas que não conseguimos fazer sem o uso de internet”, afirma o secretário.
No dia 10 de fevereiro, ocorreu a mesa de debate Mobilidade Digital e Educação, com a
participação de Eveline Eberle, do programa Um Computador por Aluno, do Rio Grande do Sul;
do secretário de Educação da cidade São Paulo; de Juarez Silva, da Universidade Federal de Santa
Catarina; da cineasta Lais Bodansky; e de Suintila Pedreira, professor de física.
Lais falou sobre seu projeto Cine Tela Brasil, que leva cinema para vários lugares do Brasil.
Já Juarez tem um projeto que permite que estudantes participem à distância de experimentos
de ciências. Suintila discutiu como usar celulares com aplicativos na sala de aula, que ajudarão e
facilitarão o aprendizado dos alunos. O debate dos palestrantes serviu para mostrar que se preocupam com o aprendizado dos alunos das redes públicas, e também com a formação dos professores. Após a mesa, conversamos com o secretário municipal de Educação, que falou sobre o uso de tablets em sala de aula. Os professores da Rede Municipal de São Paulo começarão a usar este recurso ainda este ano. “Nós achamos uma ideia muito boa o uso de tablets e celulares na escola, tanto por professores quanto pelos alunos, pois poderíamos fazer coisas que não conseguimos fazer sem o uso de internet”, afirma o secretário.
TECNOLOGIA É O FIM OU É O MEIO?—
Diante da realidade atual de alta penetração dos Dentro e fora das escolas, há quem acredite
que se deva proibir ou limitar o uso da tecnologia como recurso pedagógico. Esse foi um dos pontos debatidos na palestra “Ética digital e o uso responsável na web”, promovida pelo Educaparty no dia 9 de fevereiro de 2012 durante 5ª edição da Campus Party. Mediados por Luciana Cavalini, o psicólogo Rodrigo Nem e Carlos Lima, coordenador do programa Nas
Ondas do Rádio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo discutiram o uso das tecnologias digitais nas escolas e os aspectos éticos da internet.
Para Nem, a discussão sobre ética digital chega a ser uma incoerência, pois a ética faz parte da nossa vida, da convivência social, portanto o uso da tecnologia está inevitavelmente incluído no cotidiano das pessoas. Seria um fim para os educadores. Carlos Lima discorda da interpretação de que a tecnologia seria um fim a ser buscado. Para ele, o uso responsável do computador e equipamentos nas salas de informática das escolas e na web está sendo um “meio” de aproximação entre professores e alunos; escola e comunidade como um todo. “O computador é visto como uma simples máquina, mas, na realidade, as novas tecnologias estão sendo
usadas como uma ferramenta aliada ao trabalho pedagógico”, afirma. Um exemplo disso é a presença do Imprensa Jovem, um projeto do Programa Nas Ondas do Rádio que estimula o protagonismo infantojuvenil com a cobertura da quinta edição da Campus Party por
cerca de 100 alunos da Rede Municipal de Ensino. Laís Souza Costa, 16 anos, que acompanha o
programa desde 2002, pondera: “Ética nada mais é do que você ter discernimento das coisas, educação, responsabilidade e ética digital; é você saber usar a internet, as mídias que são disponibilizadas hoje em dia a seu favor, sem prejudicar a nossa imagem e a de outras pessoas”.
Ainda durante a palestra foram apresentadas outras iniciativas de uso responsável da tecnologia
na web, como o Educapédia no Rio de Janeiro. A escola, portanto, não é lugar de proibir. É espaço para educar, conviver em sociedade, e isso passa pelo respeito a si e ao outro e tem como consequência o uso responsável das tecnologias e da web.
Diante da realidade atual de alta penetração dos Dentro e fora das escolas, há quem acredite
que se deva proibir ou limitar o uso da tecnologia como recurso pedagógico. Esse foi um dos pontos debatidos na palestra “Ética digital e o uso responsável na web”, promovida pelo Educaparty no dia 9 de fevereiro de 2012 durante 5ª edição da Campus Party. Mediados por Luciana Cavalini, o psicólogo Rodrigo Nem e Carlos Lima, coordenador do programa Nas
Ondas do Rádio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo discutiram o uso das tecnologias digitais nas escolas e os aspectos éticos da internet.
Para Nem, a discussão sobre ética digital chega a ser uma incoerência, pois a ética faz parte da nossa vida, da convivência social, portanto o uso da tecnologia está inevitavelmente incluído no cotidiano das pessoas. Seria um fim para os educadores. Carlos Lima discorda da interpretação de que a tecnologia seria um fim a ser buscado. Para ele, o uso responsável do computador e equipamentos nas salas de informática das escolas e na web está sendo um “meio” de aproximação entre professores e alunos; escola e comunidade como um todo. “O computador é visto como uma simples máquina, mas, na realidade, as novas tecnologias estão sendo
usadas como uma ferramenta aliada ao trabalho pedagógico”, afirma. Um exemplo disso é a presença do Imprensa Jovem, um projeto do Programa Nas Ondas do Rádio que estimula o protagonismo infantojuvenil com a cobertura da quinta edição da Campus Party por
cerca de 100 alunos da Rede Municipal de Ensino. Laís Souza Costa, 16 anos, que acompanha o
programa desde 2002, pondera: “Ética nada mais é do que você ter discernimento das coisas, educação, responsabilidade e ética digital; é você saber usar a internet, as mídias que são disponibilizadas hoje em dia a seu favor, sem prejudicar a nossa imagem e a de outras pessoas”.
Ainda durante a palestra foram apresentadas outras iniciativas de uso responsável da tecnologia
na web, como o Educapédia no Rio de Janeiro. A escola, portanto, não é lugar de proibir. É espaço para educar, conviver em sociedade, e isso passa pelo respeito a si e ao outro e tem como consequência o uso responsável das tecnologias e da web.
Textos e fotos dos alunos das EMEFs Profº Roberto
Mange e Haroldo Veloso: Vilma Nardes, Guilhermina
Sobral, Aline Bastos, Letícia Luzia, Felipe Moreti, Gabriel
Dias, Jéssica Coelho, Jaiara Silva, Leticia Mattos dos Santos,
Antonina Lorrainni Gomes de Sousa, Matheus Farias Vieira,
Luiz Henrique Oliveira da Silva, Gustavo Silva dos Santos e
Alexandre Alves Santana.